A palavra páscoa significa uma celebração por se alcançar livramento. A primeira páscoa foi celebrada ainda no cativeiro do Egito, por mandado do Senhor a Moisés, para que o povo tivesse a certeza de que o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó não se esqueceu de Seu povo. A celebração da páscoa judaica é feita anualmente com a leitura da Torá e a alimentação realizada com pães ázimos, ervas amargas, frutas, vinho e água.
Contudo, a libertação física não trouxe a libertação espiritual, pois muitos voltavam constantemente a pecados pelos quais já haviam feito sacrifícios expiatórios.
Abaixo, um exemplo da ceia pascal judaica:
A celebração da páscoa cristã traz a referência da libertação espiritual em Cristo Jesus, pelo Seu sacrifício, morte e ressurreição. Já não se busca a liberdade do corpo, desde que o espírito esteja em comunhão com o Espírito Santo de Deus. Sua comemoração, no segundo domingo do mês de abril, é compatível com a comemoração da páscoa judaica.
Na época, ocorria em Jerusalém a festa das cabanas, a qual lembrava ao povo o período em que viveram no deserto. A ceia pascal deveria acontecer todos os dias, de quarta à domingo, sendo o primeiro dia de ceia após o jejum semanal e o último para anunciar um novo começo com Deus. Na quinta-feira, após expor diversos aspectos de Sua missão aos apóstolos, o Senhor Jesus realizou a ceia com eles no cenáculo de uma grande casa.
A páscoa em Cristo é a páscoa da ressurreição. Já não se trata de uma libertação física, mas de uma libertação espiritual. Uma liberdade que passa a ser vivida no servir a Deus com toda a dedicação. A ceia pascal cristã é uma forma de reverência e de agradecimento ao Senhor pela bênção da salvação.
Os principais elementos da ceia cristâ são o pão e o suco de uva (chamado de vinho no texto devido a tal palavra, naquela época, significava tanto a uva, como o suco de uva ou o próprio vinho.
A ceia do Senhor é realizada mês a mês em igrejas evangélicas devido à importância de se exortar ao povo cristão a perseverar na fé.