A idéia de que igrejas cobram dízimos e ofertas de seus membros é uma afronta ao próprio Deus. As primeiras ofertas ao Senhor foram feitas por Caim e Abel, os quais resolveram apresentar ao Senhor o fruto do seu trabalho (Gn 4.3-5). Só que Abel preparou um cordeiro de um ano, sem defeito e sem mancha para o Senhor, enquanto Caim, do que colheu, ofereceu uma parte da colheita em um cesto. O primeiro dízimo foi oferecido por Abraão a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (Gn 15.18-20). Por este motivo, entende-se que os dízimos e as ofertas só são bênçãos para fortalecimento da obra de Deus quando nascem como propósitos do coração. E, o fato de terem sido inseridos na Lei Mosáica, não interfere neste entendimento. Há uma falha no entendimento do texto em 2 Co 9, pois Paulo usa uma linguagem própria, que desafia a compreensão dos que se dizem sábios. pois Paulo fala da necessidade de receber a oferta de amor proposta pela igreja de Corinto a fim de levar a palavra do Senhor aos gentios de todas as nações. Aos que amam exortar suas igrejas através do texto em Ml 3.7-18, é preciso tomar cuidado, sabendo-se que o texto é uma repreensão aos sacerdotes da época. O Senhor Jesus apregoou que o dízimo dado por obrigação, e a oferta feita como desculpa para não ajudar quem precisa são ineficazes. Lembre-se da oferta da viúva pobre (Lc 21.1-4), que ficou alegre em dar tudo quanto tinha em oferta, enquanto os ricos só ofertavam o que lhes sobrava. Contudo, ninguém precisa dar tudo o que tem para ter a aprovação do Senhor.